Paul Allen, da Ancestry, tem tido a capacidade de estimar o numero de utilizadores do serviço Google Plus – estimado pois Google não revelou ainda dados concretos.
Paul Allen escreveu um post, no Google Plus, que a rede da Google cresceu 30% entre 20 e 22 de Setembro – período esse que representa a altura em que deixou de ser fechado e abriu as suas portas ao universo.
43.5 milhões de utilizadores são aqueles estimados pertencerem ao Google Plus, numero esse obtido através do seu algoritmo para este efeito.
Pode parecer longe dos 800 milhões de utilizadores de Facebook, mas as alterações mais recentes ao perfil bem como ao restante UI (user interface) pode bem levar a um abandono colectivo se acreditarmos que o descontentamento global leve a alguma ação por parte dos utilizadores. Isto se acreditarmos também que os 72,2% de utilizadores de Facebook que odeiam as alterações (Mashable) façam alguma coisa.
Não é por acaso que Google escolheu abrir Google Plus na véspera da conferencia f8 onde Mark Zuckerberg anunciou a nova revolução online. Poderá Facebook ter ido longe demais? Se por um lado, Zuckerberg quer-nos fazer pensar que as alterações foram efectuadas a pensar em nós, utilizadores, por outro, muitos percebem que de facto o objectivo é de prender os utilizadores mais tempo no site a partilharem mais palha ainda. Mais tempo no site, mais retorno de publicidade.
Enquanto Google tem a paciência e a disciplina de manter-se simples e eficaz, Facebook parece estar focado em reinar a Internet para não dizer, tornar-se na Internet.
Após a Web hoje ter sido inundada com a noticia (ridícula) que Facebook iria começar a cobrar pelo seu serviço, Facebook viu-se obrigada a negar este “facto” assegurando os utilizadores que Facebook será sempre gratuito. Mas este rumor já deu as voltas pela Internet, só que desta vez Facebook, agora na defesa, acho por bem comentar – mesmo que a noticia parece-se completamente disparatada.
A questão de privacidade também surge novamente com alguns alertando para o facto que Facebook pode agora monitorizar os seus movimentos mesmo não tendo o Facebook ligado (logged on). Mas Google Plus não deixa aqueles preocupados com questões de privacidade, indiferentes. Eric Schmidt (Ex CEO Google) explicou recentemente que a decisão de só aceitarem nomes e não alcunhas prende-se com o facto que o serviço será uma espécie de serviço de identidade – mas para nós ou eles?
Um dos principais influenciadores online, Robert Scoble, está apostar tudo no Google Plus dado que ele acredita que a importância de Google Plus para Google vai fazer com que a mesma não falhe – seria, para Scoble, o fim de Google.
Seja como for, vai levar mais que alterações no UI de Facebook para os utilizadores mudarem para Google Plus. Já investiram demasiado no Facebook e com o timeline, alguns vão investir ainda mais – o seu passado completo.
Como se diz na terra da Rainha – only time will tell…
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