Com o mundo global em constante mudança, numa crise terrível, é fundamental prever a direcção que queremos seguir.
- – Onde estamos?;
- – Para onde vão os mercados?;
- – Para onde se dirigem as grandes tendências macro económicas?;
As empresas que anteciparem as boas soluções e as novas tendências do mercado chegam primeiro e conseguem vencer as batalhas.
Uma boa liderança requer uma equipa em que o “todo é maior que a soma das partes”, uma inspiração da psicologia da Gestalt.
Esta doutrina traz em si a conceção de que não se pode conhecer o todo através das partes, mas sim as partes por meio do conjunto.
A união destas sensações gera a perceção. É muito importante, nesta teoria, a ideia de que o conjunto é mais que a soma dos seus elementos.
Na psicologia, o estudo da perceção é de extrema importância porque o comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e não na realidade em si. Por este motivo, a perceção do mundo é diferente para cada um de nós, cada pessoa percebe um objeto, pessoas ou uma situação, de acordo com os aspectos que têm especial importância para si própria.
O todo é maior que a soma das partes. Porquê? como é que isso se faz?
Através de cinco tipos de valores:
1.º – o exemplo dos gestores;
2.º – a capacidade de não ter receio de atrair os melhores (em detrimento da escolha de yes man). Ter um foco constante no desenvolvimento das pessoas;
3.º – apostar na cultura da exigência, do mérito e da excelência;
4.º – potenciar ao máximo as potencialidades de cada um;
5.º – reconhecer os êxitos/empenho das pessoas.
Em tempos de crise, como a que se vive atualmente nas organizações, o trabalho de equipa é essencial aos negócios, potência os valores da comunicação para fomentar a competência da equipa. Um gestor tem de escolher as melhores pessoas para os melhores lugares. Deve focalizar-se no essencial que é a sobrevivência e o sucesso das empresas, que dependem dos seus recursos humanos- as pessoas.
As pessoas formam-se com partilha de experiências, com formação de qualidade, com debates/reflexão. Deve fomentar-se a qualidade das decisões para as implementar de forma irreversível e sem rodeios ou subterfúgios que escondam outros objetivos.
Há quem defenda que em situações de grande crise, um líder deve ser “militar”. As grandes batalhas venceram-se com lideres fortes, com mãos firmes e que deram o exemplo nas exigências e conseguiram pôr a equipa a participar na gestão da crise.
Em tempos de turbulência, as equipas devem reunir-se em torno do líder e, em bloco, defender os interesses das empresas. Pelo contrário, em tempos positivos, o líder deve ficar em segundo plano, delegar competências e ser a equipa a sugerir os projectos e a realizar projectos em que acredite.
Um dos factores críticos de sucesso de um bom líder é ter uma boa capacidade de comunicação. Isto é crucial para que a empresa possa crescer de forma sustentada. Como diz o provérbio “não há uma segunda oportunidade para criar uma boa impressão”.
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