Muito que queira convencer todos que todo o equipamento que tenho comprado utilizo e necessito, a realidade é que estou com um novo tratamento que me obriga assumir as coisas como são. Por isso, sim compro stuff. Algumas vezes stuff inútil. É mais forte que eu. Pronto.
Mas se por acaso conseguir-me curar até ao possível lançamento do Fujitsu Lifebook 2013, por todo o esforço e toda mágoa, nada vai valer, pois será mais que evidente que não irei resistir.
Se sempre quis escrever sobre produtos que vão ser lançados e/ou estão no mercado, evitando as pressões de campanhas de marketing de fluff, esta é uma exceção – um gadget que nem está na fase de desenvolvimento. Mas é um conceito único – o Fujitsu Lifebook 2013.
O conceito:
The proposed Lifebook is a laptop computer concept based on the principle of “shared hardware”. Currently a lot of hardware is wasted when we use separate devices, as there is often a lot of “repeat” of data stored and features. For example if I have my songs on my music player, why do I have to block the same amount of storage on my laptop? Similarly, if I have a processor sitting in my tablet, why can it not also run/assist my laptop? If I have a fully functional camera with its own memory and image processing power, why do I need to have it repeated in my laptop?
LifeBook consiste de aparelhos três-em-um – uma câmara, um smartphone e um tablet, tudo incorporado num laptop. Mas a forma como foi imaginada é brilhante. O tablet é o teclado, o smartphone um MP3 e a câmara o webcam.
Se por um lado, todos trabalham integrados para formar o laptop, por outro, cada um tem a sua própria forma, autonomia e finalidade.
Mas eu espero sinceramente que este conceito nunca chegue a ser produzido – por menos não pelas mãos da Fujitsu ou qualquer outra empresa que não percebe a importância do detalhe.
Quando paro par pensar e imaginar a Fujitsu Lifebook, só me vêm à cabeça o transportar de um laptop, que com tempo, as peças soltas tornam uma obra de arte num aglomerado de stuff.
Para quem tem um Mac, sabe a sensação que tem, todas as vezes que liga o cabo de energia ao seu Mac. Aquela atração perfeita que une cabo com maquina, algo tão simples enquanto tão lógico – o ímã. E é esse o principio que imaginava num conceito destes, a atração de cada aparelho ao seu mothership, perfeitamente alinhado, desaparecendo qualquer evidência de separação. Algo que imagino, poucos tenham a capacidade de criar, e assim sendo, a Fujitsu seria a opção menos evidente.
Melhor ficar pelo sonho.
(dica Hugo Breda)
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