As empresas estão dividias entre aquelas que dão acesso a sites de social media no trabalho e aquelas que bloqueiam todo o acesso. Mas existe um outro tipo de empresa ainda mais preocupante – aquela que só dá acesso durante o almoço e após o horário laboral – para deixar os miúdos brincarem um pouco.
O segundo relatório anual da Cisco, Connected World Technology Report, publicado hoje, revela alguns dados interessantes e que podem ajudar a perceber melhor, qual das três, a melhor opção. É que verificaram que ter acesso a um smartphone e social media no trabalho, é algumas vezes mais importante que ter um salário mais alto.
As implicações para as empresas é a necessidade de se adaptarem a este novo mundo digital em vez do lutarem. Se antes o carro e uma secretaria eram requisitos obrigatórios, hoje em dia são o acesso a Facebook e a utilização de um iPhone.
A Cisco entrevistou 1.400 alunos universitários com idades de 18 a 23 e 1.400 jovens profissionais com menos de 30 anos em 14 países. Uma mensagem muito clara para quem gere os Recursos Humanos e IT:
“The growing use of the Internet and mobile devices in the workplace is creating a significant impact on job decisions, hiring and work-life balance,” concluiu o estudo. “The ability to use social media, mobile devices, and the Internet more freely in the workplace is strong enough to influence job choice, sometimes more than salary.”
Neste momento, as empresas preparam-se para recrutar os Millennial, mas poucas percebem que não se trata somente dos honorários – em muitos casos, estes procuram mais e diferente. Esta geração cresceu colada a ecrãs e ligada à Web, nomeadamente as redes sociais.
O estudo verificou que 40% dos estudantes universitários e 45% dos jovens profissionais aceitariam honorários inferiores se tivessem acesso a social media, maior escolha nos aparelhos móveis disponibilizados e uma maior flexibilidade no horário e local de trabalho (remotamente).
Para as empresas que bloqueiam, ou dão acesso nas alturas do recreio, fica o aviso – “ou não aceitam o emprego ou arranjam formas de contornar estes bloqueios.”
Para quem ainda tem duvidas, Cisco verificou que metade dos inqueridos preferiam perder a sua carteira do que perder o seu smartphone ou aparelho móvel.
Para mais informações sobre o impacto de bloquear social media no trabalho, visite o Stop Blocking de Shel Holtz.
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