Google Farmer foi a resposta que a gigante do search implementou para retirar dos resultados de pesquisa o que se refere no mercado a agregadores de informação/conteúdo de baixa qualidade – farm sites.
Pode-se incluir neste grupo de farm sites, os affiliates (afiliados) e sites que procuram o long tail com artigos e/ou páginas muito especificas – squidoo.com, 43things.com, About.com, etc. Alguns sites vão mais longe duplicando conteúdo já existente noutros locais.
Dado que a Google ainda não aplicou estas alterações em todos os mercados, pode agora ainda verificar o impacto que esta alteração bem como o impacto que ainda vai ter nos mercados ainda não afectados – faça uma pesquisa em google.com e depois e depois repita a mesma pesquisa ma alterando no link &gl=uk para comparar os resultados (vai assim comparar os mesmos resultados entre os Estados Unidos e Inglaterra).
Após as alterações mais recentes da Google, verifica-se uma subida de marcas principais bem como as propriedades da própria Google, tal como Google Shopping.
Ao fazer uma pesquisa referente à compra de algo, verifica-se agora com estas alterações, o desaparecimento de artigos em torno de locais de venda. Google espera assim que os resultados se tornem mais relevantes. Yahoo! Answers e sites como a eHow parecem sofrer pouco ou nada. No caso do eHow ninguém consegue perceber porque dado que é este um dos exemplos do conteúdo que Google gostaria de ver despromovido para fora da primeira página de resultados.
Ao que parece, Google também está a optar pela intenção de compra, neste caso, em vez de SEO (Search Engine Optimization) da própria página e isto poderá alterar a forma como SEO tradicional é ideada.
Existe também a possibilidade de sites que aceitam artigos submetidos por terceiros, estarem a ser mais penalizados que aqueles que publicam os seus próprios artigos.
O principal objectivo da Google Farmer parece ser de facto o melhoramento da qualidade de conteúdo apresentado a quem pesquisa utilizando Google como motor de busca. Quando Google verifica que o ruído (signal to noise ratio) já é demasiado, o seu algoritmo entre em ação. A sua preocupação com marcas que tem conteúdo em torno de agregadores que juntam conteúdo, não parece ser a mais fiel das formas de separar qualidade do lixo.
Google acredita no histórico e na concentração do poder, beneficiando portais e páginas que existem há mais tempo e que publicam conteúdo de qualidade de forma continua.
Continua a ser importante criar conteúdo relevante, construindo desta forma, uma presença que acaba por resultar num crescimento orgânico – a forma mais eficaz de praticar SEO.
O que fica por explicar é como agora devemos tirar partido do Long Tail, ou seja como podemos criar conteúdo para nichos e micro-nichos.
A resposta acaba por ser sempre a mesma – criação de confiança através do que se faz. Interagindo diretamente com a sua audiência, através de ferramentas de comunicação e/ou através (repetimos) de excelente conteúdo; respondendo a criticas ou reclamações online de clientes enquanto se desenvolve parecerias com parceiros fortes (online) são algumas das formas de assegurar SEO. independentemente das constantes alterações que Google faz, e vai continuar a fazer – alguns chamam isto fazer evoluir a marca.
Após o novo algoritmo, eis os top:
Vencedores
- youtube.com
- ebay.com
- facebook.com
- instructables.com
Derrotados
- ezinearticles.com
- associatedcontent.com
- suite101.com
- hubpages.com
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