Diaspora

Diaspora: Alternativa Ao Facebook – Para Já Não

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Quando um amigo me falou deste novo projecto, que iria “dar cartas” ao Facebook, fiquei curioso. Se por um lado o projecto pareceu-me sempre demasiado “geeky”, ou seja algo demasiado técnico para o utilizador comum, por outro lado ainda mais curioso fiquei por receber a novidade de quem pouco percebe ou até quer perceber a questão de “código aberto” – a promessa de algo “superior” ao Facebook tem aparentemente levado muitos a registarem-se sem saberem muito bem para o quê.

Diaspora, pronunciado die-as-poe-ra, é um projecto de código aberto que surgiu para fazer frente ao Facebook, o seu sucesso bem como às aparentes preocupações de privacidade dos utilizadores. Digo aparente, pois muito que os utilizadores se preocupam, acabam sempre por fazer pouco ou nada para as alterar (configurações de privacidade).

O Diaspora nasceu no inicio de 2010, em resposta a questões de privacidade relacionadas com as práticas e da utilização dos dados pelo Facebook e terceiros, nomeadamente quem desenvolve os programas (Facebook Apps). O projecto é conduzido pela ingenuidade de quatro estudantes da Universidade de Nova York: Daniel Grippi, Maxwell Salzberg, Raphael Sofaer e Ilya Zhitomirskiy – ingénuo pelo objectivo de tornar este projecto numa viável alternativa ao Facebook bem como pelas criticas que já se fazem ouvir no que concerne ao código bem como à segurança do mesmo.

O mais interessante, é o facto de utilizadores que estão irritados com a falta de privacidade no Facebook, estarem dispostos a tentar utilizar a Diaspora na sua infância com os mais específicos avisos que o código tem muitos (muitos é pouco) erros e falhas de segurança.

Não devemos, nem podemos, descartar esta iniciativa pois como já vimos inúmeras vezes, tudo é possível. Mas devemos também perceber onde colocamos os nossos dados especialmente como alternativa a locais que consideramos inseguros ou com menor privacidade. Para quem se verdadeiramente preocupa com questões de privacidade, o melhor mesmo é não partilhar demasiado.

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