Nesta era é impossível a marca não estar exposta às reacções dos seus clientes, por isso, mais vale estar nas redes sociais do que as ignorar.
Veja-se o caso do BCP com a proliferação de mensagens em apenas três dias e os rumores criados, há cerca de um ano.
A grande maioria das empresas sejam elas pequenas, médias ou grandes, perceberam o poder das redes sociais e resolveram entrar de cabeça no mundo virtual.
Muitas delas foram atrás de pesquisas para analisar a melhor maneira de utilizar essa poderosa ferramenta de marketing, contrataram consultores, desenvolveram departamentos, envolveram as áreas de recursos humanos, assessoria de imprensa e comunicação.
Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objectivos comuns e uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e permeabilidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes.
As Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido em que parte da sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente.
Muito embora um dos princípios da rede seja a sua abertura e permeabilidade, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas dá-se através da identidade. “Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de identidade. (…) Não é um limite físico, mas um limite das expectativas, de confiança e da lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de comunicações.” (fonte: Wikipédia)
Mesmo com a mudança de comportamento do consumidor, algumas das empresas que estão nas redes falam mais do que ouvem. Essas empresas mantêm o relacionamento com os clientes a pensarem unicamente na forma como vão usar o canal para falar com o consumidor. Pensamos que devia ser o contrário, as empresas deviam ouvir o que o cliente tem a dizer para agir de acordo com as suas necessidades e satisfações.
O comportamento humano tem um desejo maior de falar do que de ouvir (Carlos Eduardo de Lima).
Há cada vez mais necessidade de ouvir o cliente e participar ativamente nos diálogo e experiências dos consumidores.
(Imagem: MargieClayman)
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