Hoje de manhã, alguns vão acordar e vão ficar mal dispostos. É que Gmail está com alguns problemas e estima-se que 150,000 contas de Gmail sofreram de um bug que efectua um reset à conta – ao fazer o login, para quem consegue, recebe a mensagem de boas vindas – novamente.
150,000 pode parecer muito mas Google explica que representa “menos que 0.08% dos utilizadores totais de Gmail” – nada que ajude a quem neste momento aguarda que os técnicos devolvam a conta com conteúdo. O desagrado fica assim registado.
Quando tudo voltar ao normal, utilizadores de Gmail e de outras apps SaaS (Software as a Service) bem podem pensar duas vezes. Não no que concerne à utilidade destes serviços mas sim a um plano B caso o inevitável aconteça – e vai acontecer.
Fazendo um Google search em “Gmail Backup”, o site www.gmail-backup.com aparece em primeira mão. É o site aliás que vários sites tem recomendado e o preço do sucesso é cruel:
Em 2010, Google registou inúmeros problemas com o Gmail e com os calendários, com muitos dos seus utilizadores a chegarem atrasados aos seus encontros por falta do aviso electrónico.
Quanto maior a nossa dependência nestes serviços alojados na “cloud” maior será a necessidade de manter uma alternativa por perto. Se isso quer dizer que vamos ter que fazer backups ou manter uma copia (local), devemos equacionar qual o verdadeiro beneficio de trabalhar na “cloud” como local primário.
Para termos acesso à nossa informação em qualquer local a qualquer momento e qualquer aparelho, o beneficio é óbvio mas a que preço? Pessoalmente, eu utilizo a “cloud” como um local secundário, ou seja onde mantenho backups e a informação disponível para consulta. O meu HD continua o local primário. E vocês?
Um utilizador escreveu online:
“We know you are annoyed at Google. We all are. However we all took this chance when we made the decision to use software that is available to the general public in a hosted manner that you ultimately do not have control over.”
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