A informação de 6.5 utilizadores do LinkedIn foram a semana passada, roubadas e publicadas online por um grupo de hackers da Rússia. A ironia é que os hackers utilizaram crowd sourcing para atingirem o seu objectivo.
Mas o mais preocupante é que a única informação revelada, foi a password, escolhendo os hackers não divulgar a restante informação, como o username associado, provavelmente para futura utilização.
Com mais de 150 milhões de utilizadores, LinkedIn é provavelmente a primeira plataforma a ser atacada que poderá ter impacto direto na forma como nós utilizamos as redes sociais e a quantidade de informação que estamos dispostos armazenar online.
A semana passada foi uma das semanas mais complicadas para LinkedIn pois começou inicialmente com a noticia que a app do LinkedIn transmitia informações do seu calendário num ficheiro em formato de texto, facilmente acessível por qualquer um – esta violação de segurança foi logo resolvida. A app atualizada para Android ficou logo disponível enquanto a da iOS esperava aprovação.
Para uma rede social dedicada a profissionais, questões de segurança são muito importantes e tornam-se ainda mais importantes quando os utilizadores se aperceberem que pode até haver esse risco.
LinkedIn reagiu no seu blog tranquilizando os seus utilizadores que não tinham existido contas acedidas por terceiros e prometeu continuar a melhorar a segurança.s.
“Thus far, we have no reports of member accounts being breached as a result of the stolen passwords… Based on our investigation, all member passwords that we believe to be at risk have been disabled.” Linkedin Blog
A empresa foi criticada por levar demasiado tempo a informar os seus utilizadores mas na realidade a noticia foi dada na quarta-feira mas LinkedIn já tinha resolvido as necessárias questões internas para lidar com o resultado deste ataque. As contas afectadas foram bloqueadas de imediato e ninguém parece ter sofrido com isto.
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