Google poderá ter inventado o lema de “do no evil” mas o mesmo não foi suficiente para alterar a opinião da empresa que “identifica” as empresas mais éticas do mundo.
Este ano, a Ethisphere Institute nomeou a Microsoft para a sua lista das 110 empresas com mais ética do mundo, mas de forma ficou a Google. E a Apple. E o Facebook.
Mais de 3,000 empresas candidataram-se para serem incluídas na lista. A Ethisphere classifica-as através de factores tais como histórico de infracções regulamentares, práticas empresariais sustentáveis e nomeações de pares.
No inicio de 2000, a Microsoft iniciou um considerável esforço na sua cidadania corporativa (corporate citizenship) muito em resultado dos vários julgamentos de antitruste.
Nos anos que seguiram, a Microsoft doou milhões a organizações sem fins lucrativos, investiu em programas para desenvolvimento económico e apertou os seus processos internos de reportar. Parece ter sido o suficiente para pertencer à lista.
Qualquer empresa que tenha tido significativos problemas jurídicos nos últimos cinco anos está automaticamente excluída da lista, o que provavelmente explica a exclusão de Google dado a sua relação perturbado com a CE.
Outras empresas do sector tecnológico que fazem parte da lista, incluem a Adobe, Cisco, eBay, Salesforce e Symantec.
Interessante ver a Zappos que é uma das minhas empresas favoritas fazer parte desta lista, independentemente de ter sido comprada pela Amazon, que ficou de fora.
Investimento na ética paga dividendos. Basta comparar, no seguinte gráfico, o WME (World’s Most Ethical) Index (a lista) com o S&P (Standard & Poor) 500 para verificar a diferença entre ambos.
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