Se por uma lado nenhuma marca deverá ir para o Facebook sem uma estratégia com um plano bem elaborado, objectivos concretos, mecanismos de controlo, métricas e alguém que conheça bem o ambiente, por outro, a falta de uma presença coerente online poderá ser de igual forma prejudicial.
Neste caso, The Boston Consulting Group (BCG) publicou os resultados do seu mais recente estudo que demonstra que as empresas que procuram cativar os millennials (16-34), têm maior probabilidade de sucesso se tiverem uma página no Facebook do que não tiverem.
Conforme o estudo, 33% de millennials estão mais inclinados para comprar de uma marca que tem uma página no Facebook, bem como uma presença mobile, do que aqueles mais velhos. Nos Estados Unidos, este segmento já corresponde a 79 milhões de pessoas, ou seja 25% da população.
Já outros estudos, tais como o Trust Barometer 2012, revelam que este segmento não recorre a “experts”, profissionais ou académicos, para recomendações, preferindo os seus amigos e pares que têm experiência em primeira mão com a marca, produto e/ou serviço.
Em média, este segmento já representa a compra, e influência na compra, de biliões de USD anualmente, um valor que só vai aumentar em cada ano que ficam mais velhos e aumentam o seu poder de compra.
Mais de metade de millennials nos Estados Unidos (53%) pesquisam as marcas nas redes sócias, comparado com 37% daqueles com mais de 34 anos de idade. Metade utilizam um dispositivo mobile, para ler recomendações, comentários, classificações e criticas enquanto fazem as suas compras.
Mas com toda esta pressão nas marcas para se juntarem ao Facebook, deverão as mesmas ter em conta que Facebook não é a Web e que a sua presença no Facebook pode correr bem ou mal, e para aqueles que agem antes de pensar, as consequências podem até ser extremamente negativas para a sua reputação.
Leave a Reply