Os nativos digitais são capazes de ver televisão, teclar no computador, enviar sms através dos smartphones, tudo ao mesmo tempo e alheados de tudo o que os rodeia. Pode cair uma bomba, que ficam impávidos no seu mundo. O futuro será dos nativos digitais?
Eles estão em todo o lado sem se perderem. São definidos como seres capazes de desenvolver multitarefas. Adoram instalar e experimentar novas aplicações, jogos, participar em fóruns, escrever em blogues, pesquisar de site em site e ainda manter a rede social ligada ao chat. Nas Redes Sociais interagem uns com os outros e marcam encontros para se conhecerem pessoalmente. Estes jovens nasceram depois dos anos 80.
Agora começam a nascer os chamados imigrantes digitais, a nova terminologia que se refere a todas as pessoas que não nasceram na era digital, mas que estão a aprender a lidar com a tecnologia.
A Expressão nasceu em 2007 por Marc Prensky, pensador e criador de jogos digitais. Este termo de Nativos Digitais está a ser estudado como um fenómeno que pode causar impactos, inclusive no mercado de trabalho.
Hoje, esta geração, até aos 25 anos de idade, representa já 50% da população ativa, mas em 2020, com o crescimento demográfico e a inversão da pirâmide demográfica, eles serão 80% da população mundial.
Se quisermos entender esta geração, precisamos entender e perspectivar o futuro. Vivemos atualmente um conflito de gerações, isto é, está aí a geração Y, uma geração que se desenvolveu numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade económica. Os pais, não querendo repetir a escassez e o abandono das gerações anteriores, enchem-nos de presentes, atenções e atividades, fomentando a sua autoestima.
Os jovens estão a crescer em ação, estimulados por atividades, fazendo tarefas múltiplas. Acostumados a conseguirem o que querem, não se sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e lutam por salários ambiciosos desde cedo e com bastante flexibilidade e instabilidade.
Uma das suas características atuais é a utilização de aparelhos de alta tecnologia, como smartphones de última geração, computadores com acesso à internet que se transportam no bolso. Tudo muito diferente do que é característico das gerações anteriores, em que o telemóvel apenas serve para receber e efetuar chamadas.
Enquanto grupo crescente, têm-se tornado o público-alvo das ofertas de novos serviços e na difusão de novas tecnologias.
As empresas destes segmentos visam atender esta nova geração de consumidores, que constitui um público exigente e ávido por inovações.
Preocupados com o meio ambiente e as causas sociais, têm um ponto de vista diferente das gerações anteriores, que viveram épocas de guerras, lutas e de desemprego. Nascidos numa modificação de visões políticas e existenciais, a chamada Geração Y cresceu com um crescente individualismo de extrema competição.
Os jovens dos 11 anos ao 20 anos são tipicamente representantes da geração de Nativos Digitais.
Assim como a maior parte dos seus amigos, eles estão com naturalidade pelas redes sociais, usam o vídeo chat do Facebook, smartphone, têm vários mails, blogues e participam em comunidades. Eles constroem o próprio mundo e serão o futuro e a produtividade tão desejada do amanhã.
(Imagem: Broadbanding The Nation)
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