Este ultimo ano não tem sido fácil para a HP enquanto a mesma tenta encontrar o seu caminho. Se por um lado a HP, com a compra de Compaq em 2001 por $25 biliões USD, altura essa em que o computador ainda não era um bem comum, tornou-se a maior empresa de computadores do mundo, por outro e mais recentemente, perdeu miseravelmente a guerra dos tablets, espalhando-se ao ponto de se retirar completamente do mercado das tablets.
Mais curioso foi a sua declaração bombástica em Agosto de 2011, que iria sair do mercado dos PCs, algo estranho sendo o líder mundial, mas só para vir em Outubro explicar que afinal tinham mudado de ideias.
Meg Whitman, CEO da HP, explicou:
“HP objectively evaluated the strategic, financial and operational impact of spinning off PSG. It’s clear after our analysis that keeping PSG within HP is right for customers and partners, right for shareholders, and right for employees… HP is committed to PSG, and together we are stronger”
Na realidade, poderiam ter analisado o impacto antes de declarar tal idiotice. Isto em simultâneo com a sua retirada do mercado do Touchpad, pouco depois do seu segundo mês no mercado – algo que provavelmente a RIM deveria ter feito também pondo fim ao PlayBook.
Agora, com a Moving Brands, HP decidiu criar uma visão criativa para a sua marca – tradução: mudar de logótipo, algo que as empresas fazem sempre quando estão perdidas. Faz lembrar os restaurantes que “mudam de gerência” – ou seja nada, continuam iguais.
O objetivo desta mudança é de transformar a maior empresa de tecnologia do mundo na maior marca do mundo. Mas isso não se consegue com uma alteração de imagem – as maiores marcas do mundo têm tido sempre algo em comum – produtos e/ou serviços de excelência que as definem como as maiores marcas do mundo.
O problema surgiu no seguimento das mais de 50 aquisições nos seus primeiros 5 anos. A marca que já foi icónica no passado tornou-se banal e sem grande apelo perante os consumidores e clientes empresariais.
O pensamento por de trás desta mudança é em alavancar o poder do seu portfólio, estando ele alinhado numa única visão, motivando assim os seus 300,000 colaboradores e várias unidades de negocio, perante uma estratégia singular.
Greg Johnson, Global Creative Director of Brand Strategy and Experience da HP, explicou:
“If you step back and think about when the transformation project began in 2008, so many of our people did not understand HP, and were falling into the same trap of our customers: thinking of ourselves as commodity, or just hardware, and not seeing HP as relevant.”
Depois do logótipo deverá vir o próximo CEO.
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