O valor das marcas adquiriu nos anos 80 uma importância acrescida com a venda de empresas e de marcas. A comunicação em geral bem como a publicidade, contribuem para o sucesso das grandes marcas mundiais.
A Marca é um contrato, é uma garantia de origem e uma garantia de qualidade, que assegura um desempenho standard, que tem como objetivo diminuir o risco para o cliente. A marca funciona sempre como uma garantia de origem.
A marca diferencia os produtos e as experiências, com os clientes, dão-lhe sentido. São as imagens de marca que permite diferenciar dois produtos. Por exemplo, é a imagem que diferencia o Skip do detergente Ariel.
A marca valoriza o cliente. Costuma afirmar-se que o consumidor ao comprar uma marca procede à valorização de si próprio. As marcas são mais caras que os produtos sem marca, ou mais precisamente a chamada marca das próprias lojas, mas marcas “low-cost”. Estas marcas mais baratas, normalmente, são colocadas nas prateleiras mais altas das estantes dos distribuidores. Normalmente, as marcas conseguem fazer sentir que somos capazes de sentir a qualidade e compramos porque as merecemos.
A marca é um valor financeiro e comercial. É um ativo negociável. É um meio de venda mais caro. O consumidor não se importa de pagar mais caro.
O mundo está conectado e as marcas deverão integrar essa nova realidade. Mas há consequências diretas para a marca. Não é por acaso que a generalidade dos bancos não se preparou para o social media marketing.
Na Web e em Social Media, todos os utilizadores tendem a considerar-se experts. Todos dão a sua opinião sobre tudo. Dou o exemplo do consumer review no eBay. Isto é fabuloso para as marcas. Exige das marcas a “excelência”. Será que estão todas preparadas? A resposta é: Não.
Os comerciantes e as empresas são atraídos para os social media para comunicarem as suas ofertas e programas, porque os media tradicionais não conseguem a cobertura necessária e são cada vez mais fragmentados, caros e ineficazes.
O social media são a salvação aparente, embora seja difícil de gerir, em parte, devido à falta de controlo e, para algumas marcas, chegam a ser assustadores.
No entanto, devemos ver o social media ou o conjunto das redes sociais, definidas no Plano de Marketing ou no Projecto de Social Media, num outro prisma. Estes canais englobados no mix da comunicação podem aumentar a procura e ampliar a perceção de Valor.
Se o aumento do social media é convincente, eles podem mudar o que as pessoas compram.
David Aaker refere que ao fazer-se concorrentes irrelevantes, evidencia que a única maneira real para alcançar um crescimento significativo das vendas é a criação de novas categorias ou subcategorias das marcas. Em contraste, a prática de concorrência entre marcas de preferência em categorias estabelecidas ou subcategorias, normalmente não altera, mesmo com orçamentos agressivos de marketing.
Como pode o social media network aumentar a oferta de criar uma nova categoria ou subcategoria? Há diversas maneiras, mas o objetivo final deve ser o de criar uma comunidade que proporcione não só benefícios funcionais, mas também emocionais, sociais e benefícios auto-expressivos.
Um projeto bem sucedido de implementação da experiência de social media, vai resultar em obstáculos à lealdade que os concorrentes vão achar difícil de superar.
Para criar uma nova categoria ou subcategoria com barreiras aos concorrentes, a experiência social precisa de ser gerida com recursos e não com respostas automáticas. As marcas precisam de ter um projeto para serem eficazes, com colaboradores internos ou externos, simpáticos e competentes.
As marcas exploram assim novas formas de estudos de Consumer Intelligence que renovam as técnicas de estudos tradicionais. (ver caso Coca-Cola)
Os consumidores ajudam na Internet e formam grupos a um ritmo alucinante e fora de controlo de qualquer tipo de autoridade. É este o “medo” dos CEO’s.
Hoje em dia, a força de uma marca não se mede pela sua capacidade de emissão e difusão. Isso acabou. -Veja-se o caso do Presidente da República nas redes sociais – As marcas devem tentar entrar no diálogo com os consumidores, interagir com os utilizadores.
Esta é uma nova forma de comunicação não hierarquizada e, as marcas vão ter de a aceitar, mais cedo ou mais tarde.
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