O final do ultimo século, apresentou-nos as possíveis novas realidades, fruto da nossa relação (obsessão) com a tecnologia. Filmes como o Robocop demonstravam por um lado o perigo da evolução enquanto por outro maravilharam-nos com as infinitas formas de fazermos cada vez menos – robots trabalham, nós bebemos margaritas nas Bahamas.
Mas caminhamos mesmo para este futuro? Research na Universidade de Washigton prepara a primeira lente de contacto que nos dá acesso ao mundo da Web. Até agora, a equipa já produziu lentes de contacto que incluem electrónica semitransparente (microescala), transístores de silicone, antenas e resistores de difusão, LEDs e foto-detectores de silicone.
Todos estes componentes integrados, formam um circuito que é colocado numa lente de contacto, que funciona através das vibrações de ondas de rádio. A equipa de pesquisa utiliza componentes de optoelectrónica que são de igual forma semitransparentes – um factor crucial para a criação do efeito de augmented reality.
Todos estes componentes irão eventualmente incluir centenas de LEDs que por si irão formar imagens à frente do olho, tal como palavras, gráficos e fotografias.
Até agora, esta equipa de pesquisa, já conseguiu uma imagem de 8×8 pixéis – ainda longe da percepção criada por Hollywood. Mas já não é uma questão de “se” mas sim “quando”.
Fica aqui um vídeo de uma aula de finalistas de um curso Masters in Architecture, como parte de um projeto das consequências para a arquitetura de new media e augmented reality.
Augmented (hyper)Reality: Domestic Robocop from Keiichi Matsuda on Vimeo.
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