Já referi inúmeras vezes que existe uma GRANDE diferença entre os digital natives, aqueles que vivem a tecnologia, e nós, aqueles que aprendem sobre a tecnologia e utilizam-na. Depois ainda existe aqueles que por algum motivo incompreensível, acham-se conhecedores da cultura desta nova geração – mas não há problema, os CTTs também não o sabiam e criaram o Phone-ix. E vimos o sucesso que isso foi.
Tudo isto revela que a TMN enganou-se na sua marca para jovens, mas por pouco – em vez de moche poderia bem ter sido broche, e a Yorn poderia ter sido Yolo (you only live once – explicação para os cotas).
Mas felizmente o vídeo “WTF-Manifesto” explica tudo.
[youtube width=”602″ height=”350″ video_id=”SdHnQwnulvk”]
O vídeo está “on fire” com 6,414 visualizações.
Mas como é que a direção de marketing da Optimus chegou lá? A melhor explicação foi dada no Facebook, num grupo privado – Facebuzz:
Na realidade, quem sou eu, com 43 anos para estar avaliar esta decisão? Ainda perguntei às minhas filhas o que achavam, mas a única resposta que recebi foi WTF? Afinal até posso estar errado…
Assumindo que todos os melhores diretores de marketing exigem uma estratégia de SEO e monitorização para compreender qual o impacto das campanhas, neste caso fico curioso qual o desgraçado/a que vai ter que rever todas as menções de WTF para compreender as mais relevantes – e WTF WTF? Será WTF Optimus WTF?
Uma coisa é certa, o vídeo está terrível pois parece que não compreendem que deve-se dar o ar de amadorismo, enquanto não se é amador, mas não sacrificando o som. Fiquei sem perceber se o Talibã estava a falar Inglês ou algo parecido.
A ultima vez que vi algo semelhante, foi numa reportagem na CNN – não mostraram o fim onde alguém perde literalmente a cabeça.
Sobre os tarifários, nada tenho a dizer, pois uma analise no mercado revela que existe muito além do WTF. Mas se calhar era esse o intuito. Ao lerem as condições de adesão, iriam sempre lembrar-se da marca- WTF?
Muitos vão certamente decidir ficar pelo broche.
[…] A campanha da Optimus, WTF (alterada para #wearewtf dado o facto que #wtf tinha demasiado ruído), é um bom exemplo. Por um lado temos os digital immigrants a fazer “focus groups” com os digital natives, que com a sua inerente obsessão narcisista, normal nesta idade, acabam por entrar em complô com os seus novos parceiros mais velhos. Se por um lado este market research está errado dado que normalmente é composto por perguntas feitas para validarem decisões já internamente decididas (repletas de false positives), por outro, uma campanha destas promete aumentar a visibilidade destes novos YouTubers que lutam também pelos números – quantidade acima de qualidade, quer em views dos seus vídeos que abordam tópicos tão profundos como “Nurb – A tua mãe é tão gorda que dá leite de morsa”, quer no número de subscritores. […]
[…] A campanha da Optimus com a WTF pode ter falhado na linguagem e pobre colagem à novidade dos YouTubbers, mas acertou na importância das redes sociais no messaging. Apps de chat são agora o principal veiculo de comunicação através do smartphone – não é de estranhar, sendo que todas são gratuitas caso tenha acesso a WiFi. A utilização de messaging diariamente nestes 5 países representa uma esmagadora penetração de 86% comparado com 73% que utilizam voz, 75% SMS e 60% email. […]
[…] Já agora, para os estudiosos de marketing, eis duas opiniões contrastantes sobre esta campanha: WTF Optimus? Medo… VS WTF – Novo anúncio. Ou será […]
[…] Já agora, para os estudiosos de marketing, eis duas opiniões contrastantes sobre esta campanha: WTF Optimus? Medo… VS WTF – Novo anúncio. Ou será […]